Segundo um estudo recente, cerca de 70% dos médicos prescrevem antibióticos para crianças com conjuntivite, mesmo que na maioria das vezes não sejam necessários. Os dados de 2021 mostram que 72% das consultas em consultórios médicos, 57% nos prontos-socorros e 34% em clínicas oftalmológicas resultaram em prescrições de antibióticos.
Alergias, vírus ou bactérias podem causar conjuntivite, que é uma inflamação da conjuntiva do olho. A maioria dos casos de conjuntivite em crianças é causada por vírus, o que significa que os antibióticos não funcionam porque só combatem infecções bacterianas.
A resistência bacteriana ocorre quando as bactérias desenvolvem mecanismos para sobreviver à ação dos antibióticos, tornando as infecções mais difíceis de tratar. Isso é uma preocupação global, pois a eficácia dos antibióticos está diminuindo, e estamos ficando com menos opções para tratar infecções graves.
Os especialistas alertam que a prática de prescrição excessiva de antibióticos não apenas é ineficaz para a maioria dos casos de conjuntivite, mas também contribui para o aumento da resistência bacteriana e pode causar efeitos colaterais indesejados nas crianças, como diarreia, reações alérgicas e distúrbios intestinais.
A recomendação dos especialistas é reduzir essas prescrições desnecessárias e focar em outras formas de tratamento para ajudar as crianças a se sentirem melhor. Para casos de conjuntivite viral, medidas simples como a limpeza regular dos olhos com água morna, o uso de compressas frias para aliviar o desconforto e a garantia de que as crianças lavem as mãos frequentemente podem ser suficientes para melhorar a condição sem a necessidade de antibióticos.
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