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Queimadas e Poluição – O alerta vermelho para a saúde dos olhos

Queimadas e Poluição – O alerta vermelho para a saúde dos olhos

Desafios e Oportunidades: A Síndrome do olho seco em tempos de queimadas e poluição

A crescente incidência de queimadas e a piora na qualidade do ar no Brasil estão trazendo à tona uma questão relevante para a saúde ocular: o agravamento da síndrome do olho seco. Essa condição, que já afetava milhões de brasileiros devido ao uso excessivo de telas e dos equipamentos de ar condicionado, agora é amplificada pelas adversidades ambientais. Para as ópticas, essa nova realidade representa não apenas um desafio, mas uma oportunidade estratégica para orientar seus clientes e aumentar o valor percebido da marca.

O Impacto das condições ambientais na saúde ocular

A poluição do ar e a baixa umidade, comuns durante a temporada de queimadas, estão entre os fatores que mais contribuem para a piora da síndrome do olho seco. “O ar condicionado e a exposição contínua à poluição retiram a umidade do ar, agravando a secura ocular,” explica o Dr. Gleilton Carlos Mendonça da Silva, CRM 101076. Segundo ele, “a combinação desses fatores com o uso prolongado de telas cria um ambiente propício para o surgimento e a intensificação dos sintomas.”

Dr. Gleilton Carlos Mendonça da Silva, CRM 101076
Dr. Gleilton Carlos Mendonça da Silva, CRM 101076

Curiosidade: “Uma pessoa em condições normais pisca, em média, 18 vezes por minuto. No entanto, diante da intensa concentração ao utilizar telas, esse número pode cair para apenas 4 piscadas por minuto. O ato de piscar é o mecanismo natural de lubrificação dos olhos, essencial para manter a saúde ocular.” afirma Dr. Gleilton.

Relatos de quem sofre na pele. ou melhor, nos olhos

Luiz Marcelo Casaquia, gerente de 54 anos, compartilha sua experiência: “Comecei a sentir uma sensação de olho seco ao acordar, mas com o tempo, as noites passaram a ser interrompidas pela secura e irritação nos olhos. O tratamento com colírios ajudou, mas é caro, e os sintomas sempre voltam.”

Deborah Rímel, confeiteira em Ribeirão Preto, enfrenta uma situação semelhante: “Com a baixa umidade e as queimadas constantes, meus olhos ardem e ficam pesados. Mesmo não usando telas em excesso, a qualidade do ar afeta muito a minha visão. Preciso fazer pausas constantes e hidratar os olhos para aliviar os sintomas.”

Deborah Rímel, confeiteira em Ribeirão Preto
Deborah Rímel, confeiteira em Ribeirão Preto

Oportunidades para a ópticas: cuidado e conscientização

Diante desse cenário desafiador, as ópticas têm a oportunidade de se posicionar como parceiras essenciais na promoção da saúde ocular, oferecendo tratamento com filtro de luz azul. “O tratamento fundamental para qualquer estágio do olho seco é o uso de colírios lubrificantes, preferencialmente à base de ácido hialurônico e sem conservantes. No entanto, o uso de lentes que previnam o agravamento dos sintomas é sempre altamente recomendado”, aconselha o Dr. Mendonça.

Além de oferecer produtos, as ópticas podem agregar valor ao fornecer orientações práticas que fazem a diferença na qualidade de vida dos clientes. “Incentivar pausas regulares durante o uso de telas e o consumo adequado de água são atitudes simples que ajudam a reduzir os sintomas do olho seco,” sugere o especialista.

Educação: um diferencial que fideliza

As ópticas desempenham um papel muito importante na promoção da saúde ocular, indo além da simples venda de produtos. Elas têm a responsabilidade de educar e conscientizar seus clientes sobre a importância dos cuidados contínuos com a saúde ocular. “É essencial que as ópticas atuem como verdadeiros agentes de saúde, orientando seus clientes sobre a melhor alternativa de lentes para cada caso, lembrando-os da importância de piscar com mais frequência durante o uso de telas e de fazer pausas regulares,” ressalta o Dr. Mendonça. Essa abordagem não apenas melhora a saúde ocular da população, mas também estabelece um vínculo de confiança, resultando em maior lealdade e satisfação dos clientes. Além disso, o Dr. Gleilton alerta para a importância de consultar sempre um oftalmologista antes de iniciar o uso de qualquer tipo de medicação.


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Priscila Rahine

Comunicóloga com mais de 25 anos de experiência como jornalista, publicitária e especialista em marketing digital, é gestora da equipe de comunicação e marketing. (MTB 46.219)

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