Receber o diagnóstico de que um filho precisa usar óculos de grau gera preocupações aos pais, inicialmente quanto ao bem-estar visual da criança e depois em relação à adaptação, uma vez que será necessário que o filho permaneça a maior parte do tempo com os óculos no rosto, e dependendo da idade, o desafio é grande.
Como a criança irá reagir? Será alvo de bullying? Usará os óculos conforme recomendado? Irá se adaptar? Estas são algumas das muitas perguntas que os pais fazem sobre a nova condição dos filhos.
Para a criança, a nova rotina pode ser desafiadora, mas felizmente os tempos mudaram e hoje o mercado oferece uma infinidade de opções atrativas de óculos infantis que facilitam a adaptação e aceitação dos pequenos.
De acordo com a empresária Samille Azevedo Herculano da D´Óculos Kids, hoje as crianças estão mais felizes com a ideia de usar óculos. “Quando elas colocam os óculos, gostam muito, pois as armações são bonitas e também há a possibilidade de acrescentar acessórios, como personagens infantis de temas variados feitos de silicone, que vão nas hastes dos óculos”.
Samille explica que a criança sempre participa da escolha dos óculos e as peças são apresentadas de acordo com a idade. “Ludicamente mostramos o que é mais indicado e correto para a faixa etária”.
Os óculos mais procurados no mercado óptico infantil são aqueles resistentes, flexíveis, e que atendem às necessidades específicas das crianças, oferecendo conforto e segurança, especialmente os que não possuem metais. “Os pais se encantam ao saberem que os óculos não vão quebrar, pois hoje em dia são realmente resistentes, as lentes finas, bem diferentes dos óculos das gerações passadas”.
A Nanovista é uma marca de óculos infantis espanhola que define seus produtos como armações de óculos indestrutíveis e flexíveis. A empresa Kalid 63 Comércio e Importação é distribuidora Nano no Brasil, e a gerente de Produto, Simone Souza, dá detalhes das armações da marca. “A Nano é toda feita de um silicone patenteado, o Siliflex; as armações se retorcem, não quebram e não têm nenhuma parte de metal, conferindo mais segurança às crianças”.
A Nanovista oferece três anos de garantia e quando há necessidade de troca, ela é feita por partes, pois a armação é desmontável. Se o problema ocorrer na frente troca-se a frente, se der problema na haste, troca-se a haste.
Anualmente, a Nano lança um novo catálogo, normalmente em junho ou julho, devido à volta às aulas na Europa, e a linha é toda pensada para a criança. Além da ausência de metal para a maior segurança, o conforto também é um ponto primordial. “Os designs da Nano consideram as partes morfológicas, inclusive com uma linha exclusiva para crianças com necessidades especiais, que se adaptam a diferentes larguras e profundidades de narizes”.
A optometrista Luciana Correia alerta que ao escolher uma armação para óculos infantil é importante considerar a durabilidade, e o acetato é o material recomendado, pois é resistente, possui boa flexibilidade, ampla variedade de cores e design, garantindo opções divertidas para as crianças expressarem suas personalidades, o que torna mais divertido o uso dos óculos. “Os pais tendem a ficar desesperados por não saberem ao certo como escolher a armação adequada, mas a dica é: deve ser confortável, ter durabilidade, além de estilo”.
De acordo com Luciana, os pais buscam os modelos mais sutis, delicados e discretos de armações, mas as crianças já querem as peças coloridas, divertidas, com apliques e detalhes. Além de fazer um bom exame de forma divertida, onde a criança se sinta segura, a optometrista explica aos pais a importância de levar o filho para escolher os óculos. “É fundamental que os pais apoiem esse momento, e isso pode ser feito apresentando os óculos de maneira positiva, fazendo a criança sentir-se especial por usar óculos, transmitindo mais tranquilidade para o filho ao falar que os óculos vão ajudá-lo a enxergar melhor”.
A profissional em optometria reforça a preferência pelos modelos mais funcionais: armações leves, para não pesarem no nariz ou nas orelhas; flexíveis, sem metais para evitar acidentes; e resistentes. “Recomendo modelos retangulares ou ovais, pois esses formatos proporcionam uma cobertura adequada para a área dos olhos, garantindo um tratamento mais correto com as lentes corretivas alinhadas. Além disso, é bom evitar armações muito grandes que atrapalhem a visão periférica”, finaliza.
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