O Colibri, um dispositivo inovador que amplia o potencial de pessoas com deficiência ao ser integrado à haste de óculos, foi desenvolvido pela startup brasileira TiX Tecnologia Assistiva, que também opera nos EUA e nos Emirados Árabes Unidos sob o nome Key2enable.
O dispositivo é fixado diretamente nos óculos dos usuários, permitindo que aqueles que não conseguem usar as mãos para controlar celulares, computadores e tablets possam fazê-lo apenas com o movimento da cabeça. Para quem não utiliza óculos, a empresa disponibiliza uma armação sem lentes, garantindo que o dispositivo esteja sempre na altura ideal para o uso.
Esse dispositivo, especialmente desenvolvido para tetraplégicos e outros indivíduos com mobilidade limitada, funciona como um “mouse de cabeça”. O ponteiro na tela se move conforme o usuário gira a cabeça para a direita, esquerda ou em qualquer direção. A conexão é feita via Bluetooth, sem necessidade de instalação de programas adicionais, captando os movimentos da cabeça para permitir a navegação online, o envio de mensagens e a realização de tarefas cotidianas de forma autônoma.
Nathalia Petenussi, diretora de Marketing e Parcerias da Colibri, destaca o impacto transformador do dispositivo: “Ver como o Colibri está mudando a vida das pessoas é gratificante. Ele oferece uma nova forma de conexão e independência para quem, antes, precisava de ajuda para realizar atividades simples.”
O conceito inicial do Colibri nasceu para atender a demanda do Mikael Rebouças Monteiro, de 11 anos, que possui artrogripose, uma doença caracterizada por deformidades e rigidez nas articulações. Com a limitação da mobilidade, Mikael aprendeu a usar o celular com a boca para poder jogar, o que era bem incômodo e não funcional.
Como não havia um produto que pudesse atender ao Mikael, a TiX desenvolveu um protótipo do mouse especialmente para que ele tivesse autonomia. “Eu fui a primeira pessoa a usar o Colibri, e gostei. Com ele, posso jogar, estudar e até programar”, compartilha Mikael.
A mãe de Mikael, Priscila Rebouças, também destaca a importância do dispositivo na vida do filho. “Antes, ele precisava de ajuda para fazer coisas simples, como mexer no celular ou no computador, e agora, ele controla os aparelhos só com os movimentos da cabeça, o que o ajuda a ser mais independente.”
Entre os usuários do Colibri está a ex-ginasta Lais Souza, que sofreu uma lesão medular em 2014. “O Colibri me deu uma liberdade gigantesca, abrindo portas para trabalho e palestras”, afirma Lais.
Para quem deseja testar o Colibri, a empresa oferece uma mensalidade, que inclui o aparelho e o treinamento necessário. O dispositivo também pode ser adquirido de forma definitiva. Com sede em Belo Horizonte, a Colibri atende clientes em todo o Brasil, proporcionando uma nova era de autonomia e qualidade de vida.
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